Luiz Antonio Simas é carioca, filho de mãe pernambucana e pai catarinense. É professor, historiador, escritor, educador e compositor, com trinta anos de experiência em sala de aula. É bacharel, licenciado e mestre em História Social pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em 2006, publicou, em parceria com Cássio Loredano, o livro O vidente míope, sobre o desenhista J. Carlos e o Rio de Janeiro da década de 1920. É coautor, ao lado de Alberto Mussa, do ensaio Samba de Enredo, História e arte, lançado em 2010.
Em 2012, publicou o livro Portela – tantas páginas belas. Em 2013 lançou Pedrinhas Miudinhas: ensaios sobre ruas, aldeias e terreiros, reunindo 41 textos sobre culturas populares.
Organizou, ao lado de Marcelo Moutinho, o livro O Meu Lugar, reunindo crônicas inéditas de 34 autores sobre os bairros do Rio de Janeiro. Escreveu, com Fábio Fabato, Pra tudo começar na quinta-feira; uma história dos enredos do carnaval do Rio de Janeiro.
Recebeu em 2014, por serviços prestados à cultura do Rio de Janeiro, o conjunto de medalhas da comenda Pedro Ernesto, conferido pela Câmara Municipal da cidade. Ganhou em 2016, o Prêmio Jabuti de Livro de Não Ficção do Ano, pelo Dicionário da História Social do Samba, escrito em parceria com Nei Lopes.
Em 2017, lançou os livros Coisas Nossas – finalista do Prêmio Jabuti na categoria “Crônicas” – e Ode a Mauro Shampoo e outras histórias da várzea, e foi convidado oficial da Festa Literária de Paraty (FLIP). Participou diversas vezes de feiras e festas literárias por todo o Brasil, como as bienais do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Fortaleza e a Festa Literária do Pelourinho, em Salvador – BA.
Em 2018, em parceria com o pedagogo Luiz Rufino, lançou Fogo no Mato: a ciência encantada das macumbas, um conjunto de ensaios sobre epistemologia e ontologia, e escreveu os textos de Guerreiro, um longo ensaio fotográfico de Cesar Fraga sobre o culto a São Jorge em diversas partes do mundo. É jurado do Estandarte de Ouro, a mais tradicional premiação do carnaval carioca. Lançou, em outubro de 2018, o Almanaque Brasilidades, um inventário das culturas populares do Brasil.
Em 2019, lançou O Princípio do Infinito: um perfil de Luiz Carlos da Vila, Flecha no Tempo e O Corpo Encantado das Ruas, também finalista do Prêmio Jabuti. Em 2021, lançou Ogum: o inventor de ferramentas, livro dedicado ao público infantil, com ilustrações do artista plástico Breno Loeser. No mesmo ano lançou Maracanã: quando a cidade era terreiro e Umbandas: uma história do Brasil. Em 2022, publicou Santos de casa: fé, crenças e festas de cada dia; um estudo sobre o cristianismo popular brasileiro.
Como educador popular, criou em 2013, ao lado do Coletivo Norte Comum, o projeto Ágoras Cariocas, que consistiu na ocupação de praças e botequins do Rio de Janeiro com aulas públicas, debates e registros de memória dos bairros. Ainda continua dando aulas em espaços públicos da cidade, sobretudo em bares e praças da Zona Norte carioca.
No setor audiovisual, além da participação como entrevistado em diversos documentários, foi consultor de conteúdo do filme Fevereiros, dirigido por Márcio Debellian. Em 2013, trabalhou como curador consultor, ao lado de Ruy Castro, Sérgio Cabral, Jairo Severiano e Hermínio Bello de Carvalho, no processo de criação do novo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro.
Em 2016, foi membro da Comissão Curadora do Festival Nacional de Cultura Popular: Interculturalidades, organizado pela Universidade Federal Fluminense. Em 2020, foi curador de conteúdo, ao lado de Nei Lopes, da exposição permanente Semba/Samba, no Museu do Samba do Rio de Janeiro. Foi curador de três edições, entre 2014 e 2016, do Fim de Semana do Livro no Porto (FIM), no Rio de Janeiro. Em 2021, foi curador convidado, ao lado da escritora Conceição Evaristo, da exposição Crônicas Cariocas, no Museu de Arte do Rio (MAR).
Atualmente faz parte da comissão de curadoria do Instituto Moreira Sales (RJ e SP) no projeto de exposição sobre o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.